domingo, 30 de janeiro de 2011

All in all you're just another brick in the wall


Sinopse:

Uma versão em filme do álbum "The Wall" da banda Pink Floyd, foi feita em 1982 pela MGM sob o título de "Pink Floyd: The Wall". O filme realizado por Alan Parker, com Bob Geldof no papel principal, conta a história de um rapaz chamado "Pink" que perdeu o pai na 2ª Guerra Mundial quando era criança, tendo, por consequência, desenvolvido uma relação muito estreita com a sua mãe. Reprimido na escola, com poucos amigos, cresceu e tornou-se um rock star, casou com uma atraente acompanhante do grupo. No entanto a sua vida é completamente vazia e após a sua mulher o ter traído com um aristocrata, ele tenta o suicídio. Depois disso, durante uma alucinação causada por excesso de cocaína, ”Pink” imagina-se um líder de um grupo Neo-Nazi e manda as minorias em sua audiência "contra o muro", durante seus shows.

O filme tem muito poucos diálogos, a maior parte sem consequências. A história é contada através da banda (trilha) sonora, a qual reflete os pensamentos de "Pink". Segmentos animados por Gerald Scarfe e várias outras sequências surreais intercaladas com a ação.



O filme gira fortemente à volta de material autobiográfico de Roger Waters e Syd Barrett, combinando a infância de Waters (que perdeu o pai na Segunda Guerra Mundial) com a retirada de Barrett e seu esgotamento mental. Também apresenta fortes críticas sociais e políticas, revelando a intensa preocupação de Waters com a sociedade moderna. Uma das principais preocupações demonstradas no filme foi em relação à modernidade e o consumismo.


A personagem maravilhosamente interpretada por Bob Geldof, sofre de traumas por cada tijolo que construiu seu muro – o passaporte para sua loucura. A morte do pai, a superproteção da mãe, o repressão na escola, a traição da esposa. Tudo isso foi apenas um tijolo para seu muro crescer. 

 O muro separa a realidade do mundo fictício, o mundo das lembranças e nostalgia de Pink, onde ele se fecha e compõe as melhores canções da banda. No final há um julgamento, onde ele será julgado ou não de ter se fechado nesse muro e perdido uma boa parte de sua vida mergulhada numa profunda depressão. A mensagem final do filme é que cabe a nós escolher se queremos nos fechar em algum muro ou não, não devemos deixá-lo crescer, temos que destruí-lo enquanto há tempo.




Em suma, a música “Hey you” que não, do álbum “The Wall”, conta a história do filme (essa música não está incluida no filme).




É um filme biográfico, histórico, didádico, pessoal, surreal, realista, egoísta, irônico, musical, expressionista. Um filme que abre milhares de interpretações e reações diferentes para cada um que assiste.
Um filme envolvente que muitas vezes pode mexer com o psicológico de alguém, por isso indico mas aviso: só assista se estiver preparado.





Até porque...




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